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FRAGILIZAÇÃO


Muitas vezes, a sociedade, quem nós amamos e principalmente nós próprios impomo-nos que sejamos sempre fortes, que se esteja sempre alegre e feliz…

Mas será que temos mesmo que estar sempre assim?

Sim, eu acredito e defendo que devemos estar a maior parte do nosso tempo alegres, felizes e gratos pelo que temos, sem qualquer dúvida.


Mas... há momentos ou dias que nos acontecem situações menos fáceis e que é necessário vivenciar e libertar o que está em nós e que nos está a magoar, que nos está a deixar tristes e isso não faz de nós pessoas menos boas, menos fortes, menos capazes, muito pelo contrário, muitas vezes são esses momentos que nos encorajam e nos fazem perceber o quanto realmente nós somos capazes, o quanto nós devemos ser gratos, o quanto nós podemos ser felizes, sim, porque normalmente para conseguirmos valorizar verdadeiramente a alegria e felicidade, temos que experienciar a tristeza, a dor…

Tudo isso faz parte da vida, tudo isso faz parte de nós como Seres humanos e para integramos a verdadeira e pura felicidade em nós, é importante conseguirmos reconhecer e aceitar essas dualidades em nós.

Então, se acontece algo que te deixa triste… vive essa tristeza, fica triste. Aproveita.

Se te apetece chorar, chora. Aproveita. Esse choro é curador... e libertador...


Não é todos os dias que consegues alcançar esse estágio de fragilização. E a fragilização é poderosa. Ela faz-te reavaliar a tua vida, as situações, os relacionamentos contigo e com os outros. Faz com que te ponhas em causa. Faz reacender a chama da sensibilidade absoluta, faz-te sentir um Ser humano, faz-te libertar o que está dentro de ti e que o teu corpo já não necessita…

Sem essa sensibilidade e essa fragilização, a tua vida fica no plano mental em que controlas tudo o que sentes e queres demonstrar aos outros… e o teu crescimento fica anulado e o teu corpo fisico vai acumulando esses sentimentos dentro dele até... não aguentar mais. Por isso, essa tristeza é bem-vinda. Faz parte do ciclo das fragilidades. E esse ciclo tem de ser respeitado. Aceita que há dias em que acordas bem e outros em que acordas mal. É um ciclo alternado e dual, sem fim, onde vais trabalhando a tristeza, chorando, fazendo os teus lutos particulares, para quando virar o ciclo e vier a alegria, esta ser verdadeira, maravilhosa, pura e generosa. Respeita os teus ciclos. Respeita a tua tristeza assim como respeitas a tua alegria.


Mas, lembro que, para o nosso equilibrio e bem-estar emocional e fisico, é fundamental, não alimentar a tristeza, a fragilidade… ou seja, é fundamental, percebermos quando está a ser um tempo excessivo. Esta atenção é importantíssima, porque lembra-te sempre… o nosso objectivo é vivermos em alegria e felicidade a maior parte do tempo da nossa vida… a Fragilidade, a tristeza, o choro, será o tempo necessário para trabalharmos e libertarmos o nosso corpo físico das dores, emoções e sentimentos que já não precisamos… depois… há que RENASCER e VIVER MARAVILHOSAMENTE FELIZ!!!

VIVE A TUA VIDA EM PLENITUDE...

Dora Alcaria


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